A IRMÃ MAIS VELHA DA LIBERDADE

O que segue tem o peso de correntes de ferro, o barulho de um disparo, um grito mudo da mãe que perde um filho, o timbre particular do choro de uma mulher, um pai ou uma criança. Tem cheiro da pólvora desde as ocas, pelos quilombos que continua e ecoar sem fim pelas favelas da máquina neoliberal de moer carne humana. Tem a mesma estrela do “CHERIFE”, que empurrou, para dentro de grandes navios mulheres e homens, Marias, Terezas, muitos João y Juanes; negros, brancos, amarelos, vermelhos e verdes.

Crise dos Refugiados: De quem são as vidas que você não chora

Ao testemunhar as reações de comoção na cobertura midiática da Guerra entre a Rússia e Ucrânia, é evidente a atribuição de maior importância a algumas vítimas de guerra sobre outras, ocasião em que o horror da guerra tem sido tratado sob uma narrativa baseada em argumentos claramente racistas e xenofóbicos, delineados sob uma ideia de civilização com limites epidérmicos.

Trilhos sombrios: “Nova Ferroeste” e o impacto na vida dos moradores de Morretes

No dia 10 de março, mais de centenas de moradores dos bairros Mundo Novo, Rio Sagrado, Morro Alto, Candonga, entre outros, compareceram na Capela São José Operário, no bairro Mundo Novo, para ouvir a exposição do EIA-RIMA apresentado pelos técnicos do Instituto de Pesquisa FIPE para o Projeto da “Nova Ferroeste”.